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Instituto Ísvara/ Andrés De Nuccio

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Quando a mente fala alto demais: o peso invisível do excesso de ruído mental

  • 15 de set.
  • 3 min de leitura

Atualizado: há 6 dias


O ruído mental e excesso de pensamentos podem ser mais cansativos do que qualquer barulho externo. Não é a mente ativa em si que nos desgasta, mas a forma como nos relacionamos com ela. Quando aprendemos a criar espaço entre nós e esse fluxo incessante, o silêncio interior se torna possível.


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Ruído mental e excesso de pensamentos: como encontrar silêncio interior


Vivemos cercados de sons — carros, conversas, notificações, músicas de fundo. Mas o ruído mais cansativo raramente vem de fora: é o que carregamos por dentro.


Não é a mente pensando que nos desgasta, mas a relação que estabelecemos com esse pensar. O problema não está em haver vozes internas, mas em como lidamos com elas.


O esgotamento do ruído interno


Quem já tentou dormir com um ventilador barulhento ou com uma goteira incessante sabe como o corpo reage: nervos à flor da pele, impaciência, cansaço. Agora imagine esse mesmo incômodo dentro da mente — pensamentos repetitivos, julgamentos automáticos, preocupações em série.


Esse excesso não apenas rouba energia. Ele altera nossa fisiologia: aumenta o cortisol, acelera a frequência cardíaca, cria um estado crônico de alerta. É como se estivéssemos sempre preparados para reagir, mesmo quando nada realmente ameaça.



Quando pensar se confunde com ser


O ruído mental se torna prisão quando passamos a acreditar que ele é quem somos.

“Estou ansioso” vira “sou ansioso”.

“Pensei algo negativo” vira “sou uma pessoa negativa”.


A confusão entre pensamento e identidade é o que dá força ao barulho interno. É como se o ventilador barulhento fosse instalado dentro do peito e passasse a definir quem somos.



O mito do silêncio absoluto


Muitos buscam a solução em promessas de “mente vazia”, como se a ausência total de pensamentos fosse sinônimo de paz. Mas isso é um equívoco.

A mente não precisa parar para que a calma exista. Assim como o mundo externo continua ruidoso mesmo quando encontramos silêncio interior, a mente pode seguir ativa enquanto aprendemos a nos relacionar de outra forma com ela.



A chave está na escuta seletiva


Pense em um aeroporto: há anúncios constantes, vozes em várias línguas, passos, malas rolando.

Quem espera seu voo não presta atenção em tudo. O ouvido filtra, o foco escolhe.


A mente funciona de modo semelhante. O ruído não precisa desaparecer — é a nossa escuta que precisa se refinar. O que exaure não é a existência do pensamento, mas o hábito de acreditar que tudo o que aparece exige atenção imediata.



Uma inteligência além do barulho


O passo transformador é reconhecer que, além do ruído, existe uma inteligência silenciosa que percebe.

Essa inteligência não compete com o fluxo de pensamentos. Pelo contrário: ela os observa.

E é justamente por observar que pode escolher quais merecem atenção e quais podem ser deixados de lado.


Para seguir adiante


Na Confraria da Mente, chamamos isso de Disciplina Suave: não é controlar rigidamente a mente, mas criar espaço entre nós e o barulho interno. Nesse espaço, o ruído deixa de ser prisão e se torna apenas um pano de fundo.


No vídeo abaixo, exploro esse tema de outra forma, mostrando como compreender a mente além das promessas ilusórias de silêncio total. É uma vivência complementar a este artigo.




Silenciar a mente não é a solução. Assista e entenda.



Conclusão


O barulho mental não é inimigo a ser destruído. É apenas um cenário em que podemos escolher como habitar. A liberdade não está em calar a mente, mas em perceber que há em nós uma presença que não se confunde com o ruído.



Conheça mais sobre a Confraria da Mente





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