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O tempo que cabe no tapetinho: Yoga na rotina cotidiana agitada
- 17 de jul.
- 3 min de leitura
Yoga na rotina: o tempo existe — ele só precisa ser resgatado
Muitas pessoas acreditam que “não têm tempo para yoga”.
Mas, na maioria das vezes, o que falta não é tempo — é espaço interno.
Vivemos em um ciclo de tarefas, telas e ruídos.
Os minutos parecem sempre escorregar.
E a ideia de parar, deitar num tapetinho e respirar parece… inalcançável.
Mas e se o yoga fosse justamente o resgate desse tempo perdido?
Yoga na rotina não exige horas — exige intenção
Uma prática curta, se feita com presença, reorganiza o dia inteiro.
Bastam 15 minutos.
Bastam 3 posturas.
Basta um ciclo consciente de respiração para que o sistema nervoso desacelere e o corpo retome seu eixo interno.
O Yoga, ao contrário do que muitos pensam, não compete com o tempo — ele liberta do excesso.
O dia real precisa de práticas reais
É fácil manter a calma num retiro em silêncio.
Mas e quando há e-mails para responder, panela no fogo, filho chamando, barulho de carro e o corpo cansado?
É aí que o yoga precisa acontecer.
E é por isso que nos Círculos do Yoga e no Yoga Pocket, cada aula é desenhada para caber na vida real, para se inserir na sua rotina — com suas imperfeições e demandas.
• No Yoga Pocket, você encontra práticas gravadas de 15 a 40 minutos para fazer no seu ritmo.
• Nos Círculos do Yoga, pode participar ao vivo ou acessar depois — sem se perder no cronograma.
O impacto do yoga na percepção de tempo
Estudos da Universidade de Illinois (Gothe et al., 2016) mostram que 10 minutos de yoga aumentam a clareza mental e reduzem o impacto do estresse percebido — mesmo em indivíduos com alta carga de trabalho.
Isso acontece porque o yoga recalibra o sistema nervoso autônomo, reduzindo o ritmo mental e ampliando a presença.
Resultado?
A sensação de tempo muda.
O mesmo dia parece mais amplo.
E o cansaço emocional cede espaço à lucidez.
O tempo não se ganha — se escolhe
A frase “não tenho tempo” é, muitas vezes, um código para “não consigo me priorizar”.
E não há culpa nisso.
É assim que fomos educados.
A produtividade virou valor.
O autocuidado virou luxo.
Mas aos poucos, podemos transformar essa lógica.
Com práticas que não exigem fuga da vida, mas que criam ilhas de lucidez dentro dela.
Como inserir o yoga na rotina (sem virar mais uma cobrança)
• Escolha dias e horários realistas (mesmo que breves)
• Avance devagar — a regularidade importa mais do que a intensidade
• Use recursos flexíveis: vídeos curtos, aulas ao vivo gravadas
• Não transforme o yoga em meta — transforme em respiro
• Pratique com um grupo que acolhe, e não cobra.
Você não precisa de um retiro — precisa de um refúgio
O yoga não exige que você pause a vida.
Ele te ensina a vivê-la de outro jeito.
E por isso, ele cabe.
Cabe no intervalo do café.
Cabe depois de desligar o computador.
Cabe entre a criança que chora e o silêncio que ainda não veio.
Cabe.
Porque não exige perfeição.
Só pede presença.
Andrés De Nuccio
Referência científica
• Gothe, N. P., Pontifex, M. B., Hillman, C. H., & McAuley, E. (2016). The acute effects of yoga on executive function. Journal of Physical Activity and Health.
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