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Pilar invisível: como lidar com a exaustão de sustentar tudo

  • 24 de ago.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 25 de ago.

O pilar invisível é aquele que sustenta tudo sem ser notado. Segura, organiza, antecipa, apazigua — mas quase nunca recebe reconhecimento ou cuidado em troca. Essa posição, muitas vezes admirada por fora, cobra um preço alto por dentro: uma exaustão silenciosa, profunda e quase imperceptível. Neste artigo, vamos entender como reconhecer essa carga e criar espaço para cuidar de si.



A Exaustão de Ser o Pilar Invisível
Você é quem segura as pontas. Quem antecipa, organiza, compreende. E, por isso mesmo, quase nunca recebe atenção. Ninguém pergunta: "E você, está bem?"


A Exaustão de Ser o Pilar Invisível


“Não é o peso da responsabilidade que exaure. É o silêncio que a cerca.”

— Antoine de Saint Exupéry

Toda estrutura precisa de pilares.

E muitas vezes, você é um deles.


É quem segura, organiza, antecipa, apazigua.

É quem dá conta.

Quem está ali — mesmo quando ninguém nota.


Mas o pilar, por definição, é ignorado.

Só se repara nele quando racha.

E esse é o paradoxo de quem sustenta tudo:

quanto mais firme, mais invisível se torna.



A solidão de quem sempre dá conta


Quem não desmorona com frequência… raramente recebe atenção.

É como se o mundo dissesse:

“Você está bem, você aguenta, você não precisa.”


E por fora, você até parece bem.

Segue funcionando. Cumpre o necessário.

Mas por dentro, cresce uma exaustão sem nome.


Não é raiva. Não é drama. É só… um cansaço limpo. Profundo. Quase mudo.



Quando ninguém pergunta: “E você?”


Essa dor não vem apenas da sobrecarga.

Vem da ausência de retorno. De escuta. De reciprocidade.


Você segura o emocional da casa.

O funcionamento do trabalho.

A paz nas relações.

E ninguém pergunta: “Você está sendo cuidado por alguém?”



O pilar também precisa de alicerce


O risco de ser sempre forte é esquecer que também se tem limites.

E um dia, a rachadura aparece:

Na forma de desânimo.

Na forma de impaciência.

Na forma de uma tristeza que não se justifica — mas que não passa.


O que fazer?


Um único gesto: ser testemunha de si mesmo


Talvez você não precise gritar.

Nem exigir. Nem dramatizar.


Talvez só precise se reconhecer antes de esperar ser reconhecido.

Sentar um pouco mais perto de si.

Perceber o quanto você sustenta.

Nomear isso.

Respirar junto disso.


Talvez isso já baste — por hoje.


“Não há vaidade em desejar ser visto.

Há humanidade.”

— Clarissa Pinkola Estés


Você é um pilar. Mas pilares também podem descansar.

Também merecem ser abraçados, ouvidos, vistos.


E enquanto esse momento não chega do lado de fora,

que pelo menos venha de dentro.


Você não precisa tombar para ser notado.

Pode apenas parar um instante…

E dizer a si mesmo:

“Eu vejo você. E o que você carrega.”



Andrés De Nuccio





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