Mente agitada? Talvez o problema não seja ela - mas os 7 erros que cometemos sem perceber na meditação
- 14 de jul.
- 3 min de leitura
Atualizado: 27 de ago.

Mente agitada? Talvez o problema não seja ela - mas os 7 erros que cometemos sem perceber na meditação
É muito comum ouvir alguém dizer: “Minha mente é agitada demais, por isso não consigo meditar.”
Por trás dessa frase, quase sempre existe uma história de tentativas sinceras. Gente que já sentou, fechou os olhos, respirou fundo… e saiu da prática achando que fracassou.
Mas, em muitos casos, o problema não está exatamente na mente - e sim na forma como nos aproximamos da prática.
Existe uma série de pequenos equívocos que, sozinhos, não são graves. Mas quando se somam, acabam criando barreiras silenciosas que impedem a experiência de se aprofundar.
Alguns desses erros na meditação surgem por falta de orientação. Outros, por ideias mal interpretadas que se espalham em vídeos e redes sociais.
Reunimos aqui os sete mais comuns. Não para acusar ninguém - mas para clarear o caminho.
1. Esperar que a mente “fique em branco”
Talvez esse seja o equívoco mais disseminado: a ideia de que uma meditação só é válida se houver silêncio absoluto.
Mas a mente foi feita para pensar. Ela observa, compara, relembra, imagina. Esperar que ela pare de funcionar por completo é como pedir que o mar pare de fazer ondas.
Na prática real, o que muda não é a ausência de pensamento, mas a maneira como se lida com ele. O espaço interno não nasce do silêncio total - mas da consciência presente.
2. Tentar controlar o que aparece
Muitas pessoas acreditam que precisam “orientar” a meditação: querem sentir só coisas boas, ver imagens bonitas, ter experiências espirituais.
Mas a prática não é um palco - é um espelho.
O que surge é exatamente o que precisa ser acolhido.
Mesmo que traga desconforto ou estranheza, é nesse material que a transformação começa.
3. Buscar apenas estados agradáveis
Há quem medite esperando tranquilidade imediata.
Mas a verdadeira prática começa quando se aceita o que o momento oferece - mesmo que seja confuso, cansado, inquieto.
Quando há rejeição, a mente luta.
Quando há aceitação, ela começa a se reorganizar.
4. Meditar sem constância
Muita gente acredita que bastam longas sessões ocasionais para transformar a mente.
Mas a prática meditativa se assemelha mais ao cultivo de uma horta do que a uma corrida de velocidade.
Um pouco por dia é mais potente do que muito, de vez em quando.
O cérebro aprende por repetição suave, não por choques intensos.
5. Forçar posturas rígidas
Alguns associam meditação a posturas difíceis, desconfortáveis, como se o esforço corporal fosse uma exigência da prática.
Mas um corpo tenso acaba por gerar uma mente ainda mais inquieta.
A estabilidade vem quando o corpo encontra um ponto de equilíbrio entre firmeza e conforto.
A prática não precisa do incômodo para ser profunda.
6. Comparar a própria experiência com a dos outros
Relatos inspiradores podem, sem querer, criar expectativas irreais.
A comparação com quem pratica há anos costuma gerar frustração precoce.
Cada trajetória é única.
Não existe linha de chegada, nem padrão ideal.
A maturação acontece por dentro - e em ritmos diferentes.
7. Concluir cedo demais que “não é pra mim”
Esse é o erro mais sutil - e talvez o mais recorrente.
Justamente a mente mais agitada é a que mais se beneficia da prática.
Mas ela também é a que tende a rejeitar o processo logo no início.
O que parece ser uma prova de inadequação, muitas vezes, é apenas o primeiro passo do ajuste.
Com tempo e cuidado, até a mente mais barulhenta encontra um eixo novo.
A prática não exige uma mente perfeita - só uma abordagem mais lúcida
A meditação não é uma ferramenta feita para quem já está em paz.
Ela é um espaço de reeducação mental.
Serve justamente para quem sente excesso, cansaço, confusão.
No Curso Completo de Meditação, esse ponto é essencial: substituir exigências silenciosas por compreensão estruturada.
Abandonar mitos e criar um caminho possível, respeitoso, realista.
Porque não é a mente que impede a prática.
É o modo como se tenta lidar com ela.
E isso… pode ser transformado.
Andrés De Nuccio
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