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Instituto Ísvara/ Andrés De Nuccio

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Yoga é entrega, não performance: o caminho sutil da rendição lúcida

  • 18 de jul.
  • 2 min de leitura

Andrés De Nuccio
O verdadeiro Yoga não é sobre fazer mais, mas sobre entregar com consciência. Descubra por que rendição lúcida é o coração da prática.

Entre força e entrega, o Yoga escolhe consciência


 Vivemos em uma era de exigências. É preciso performar — em tudo. No trabalho, nos afetos, na saúde, na espiritualidade.


Até o Yoga, às vezes, escorrega nesse excesso:

Posturas perfeitas, corpos esculturais, respiração impecável, presença absoluta. Mas o Yoga verdadeiro não exige perfeição. Exige sinceridade.


E sinceridade, aqui, é outra palavra para entrega.


A rendição lúcida — aquela que não vem da fraqueza, mas do entendimento profundo de que não controlamos tudo — é a essência do Yoga.

Não como submissão. Mas como sabedoria.


Yoga a rendição que liberta — não a que aprisiona


Rendição, em muitos contextos, é entendida como fracasso.

Como desistência.

Como fraqueza.


Mas, no Yoga, render-se é parar de lutar com a realidade.


É sair do esforço estéril de manter as aparências.

É reconhecer os próprios limites sem se apequenar.

É respeitar o tempo do corpo, o fluxo da vida, o silêncio das pausas.


A entrega no Yoga é um ato ativo:

Não é apagar-se — é revelar-se sem defesas.



A diferença entre ceder e entregar


Ceder pode ser submissão.

Entregar, no Yoga, é reconhecimento.

É a aceitação consciente da impermanência e da interdependência de tudo.


Quando fazemos uma postura e não conseguimos ir “tão longe quanto ontem” — entregamos.

Quando o corpo está rígido, e ainda assim respiramos com carinho — entregamos.

Quando a mente está agitada, e mesmo assim sentamos no silêncio — entregamos.


Essa entrega é o gesto espiritual mais profundo.

É ela que nos humaniza — e nos torna vastos.



 O Yoga que não se mede em centímetros


Nos Círculos do Yoga, valorizamos a prática como escuta, não como palco.

O professor corrige, sim — mas com olhos atentos ao processo, e não ao padrão idealizado.


No Yoga Pocket, a prática é organizada para favorecer descobertas internas, e não apenas repetições externas.

Você pode praticar no seu tempo, com sua energia, respeitando os ciclos da vida real.


É essa liberdade respeitosa que sustenta o verdadeiro caminho do Yoga. Porque só há transformação onde há verdade vivida.


O paradoxo da entrega: ao soltar, ganhamos força


Ao contrário do que parece, a rendição lúcida não nos fragiliza.

Ela nos fortalece.


Porque o que pesa não é a realidade. É a resistência a ela.


Quando solto a ideia de que tenho que estar sempre bem, algo se alivia.

Quando abandono o personagem da superação constante, sobra espaço para respirar.


O Yoga nos mostra que a sabedoria não está no domínio total, mas na dança entre firmeza e fluidez.


É assim que o Yoga nos ensina a viver:

Firmes no essencial.

Flexíveis no resto.


Andrés De Nuccio


Referências filosóficas e poéticas

 • “A entrega total é o verdadeiro caminho para a liberdade.” — Bhagavad Gita, cap. 18

• “Soltar não é abandonar. É deixar de forçar o que não pode ser forçado.” — Andrés De Nuccio

• “O rio atinge seus objetivos porque aprendeu a contornar.” — Lao Tsé








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