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Livre-arbítrio: entre o impulso que nos arrasta e a liberdade que somos

  • 1 de nov.
  • 5 min de leitura
Silenciar a mente não traz paz
O real tamanho do livre-arbítrio


O real tamanho do livre-arbítrio: entre o impulso que nos arrasta e a liberdade que somos


Poucas palavras despertam tanto fascínio quanto esta: livre-arbítrio.

A ideia de sermos senhores absolutos das nossas escolhas é sedutora. Afinal, quem não deseja acreditar que tem total poder sobre o próprio destino?


Mas basta observar o cotidiano para perceber a contradição. Quantas vezes prometemos agir de um jeito e acabamos repetindo os mesmos padrões? Quantas vezes dizemos “eu decido” e, na prática, somos levados por hábitos, emoções ou medos mais fortes do que nossa vontade declarada?


É aí que surge a pergunta: será que nosso livre-arbítrio é tão amplo quanto imaginamos?



A liberdade ilusória


Grande parte do que chamamos de escolha não passa de reação automática.

Um comentário desperta irritação e já respondemos atravessado.

Um convite ao prazer aparece e logo aceitamos, mesmo contra nossos próprios interesses.

Uma insegurança surge e nos faz recuar, ainda que a oportunidade fosse boa.


Esses movimentos parecem decisões, mas na verdade são repetições de condicionamentos: trilhas antigas do cérebro, marcas emocionais, narrativas do passado que seguimos sem perceber.


Nesse nível, o livre-arbítrio é mínimo: escolhemos como peças de um tabuleiro, movidas mais pela inércia do que pela consciência.



O lampejo de liberdade


No entanto, há momentos em que algo diferente acontece. Surge um espaço, ainda que pequeno, entre o estímulo e a resposta. É quando sentimos a irritação vindo, mas decidimos respirar antes de falar. É quando percebemos o desejo impulsivo, mas conseguimos não ceder.


Esse espaço - breve, mas real - é o início do verdadeiro livre-arbítrio.

Não se trata de poder escolher qualquer coisa, mas de poder não ser arrastado pelo automático.


É nessa fenda, quase imperceptível, que começa a brotar a liberdade interior.



A perspectiva espiritual


De uma visão mais profunda, o livre-arbítrio não é apenas a capacidade de escolher entre opções externas, mas o despertar para a fonte de onde toda escolha nasce.


Quando estamos completamente identificados com pensamentos, emoções e papéis, vivemos como marionetes de forças que não controlamos. Mas quando reconhecemos que existe em nós um centro silencioso, intocado, descobrimos que a verdadeira liberdade não é fazer tudo o que queremos, mas lembrar o que somos.


Na linguagem da vida espiritual, livre-arbítrio é a possibilidade de voltar a esse ponto de clareza - e, a partir dele, escolher de forma coerente com nossa verdade essencial.



O paralelo com a inadequação


Esse chamado para sair do automático se parece muito com o que acontece na sensação de não pertencimento. No artigo e vídeo “A sensação de inadequação pode ser um chamado”, vimos como o desconforto de não caber nos lugares pode ser uma oportunidade de crescimento.


Da mesma forma, perceber o limite do nosso livre-arbítrio comum - condicionado, estreito - é o primeiro passo para buscar a liberdade maior, aquela que não depende do passado nem do meio.



Como cultivar liberdade no dia a dia


O livre-arbítrio se fortalece quando paramos de confundi-lo com onipotência e começamos a praticá-lo nas pequenas aberturas do cotidiano.

  1. O instante de pausa

    No calor da emoção, antes de reagir, existe um espaço minúsculo. Se respiramos fundo e observamos, esse espaço se amplia. Essa pausa é um exercício espiritual: ela nos devolve a escolha.

  2. O não ao automático

    Cada vez que dizemos “não” ao impulso que nos arrasta, fortalecemos um caminho interno de liberdade. Pode ser o “não” à raiva que queria explodir, à fuga que queria dominar, ao prazer que queria nos aprisionar.

  3. O sim ao essencial

    A liberdade não é só recusar o que nos prende, mas escolher o que nos alinha. Dizer “sim” ao que traz clareza, ao que amplia consciência, ao que gera serenidade. Esses pequenos “sins” vão moldando uma vida mais coerente.



Livre-arbítrio e independência emocional


No fundo, o que chamamos de livre-arbítrio é inseparável do que podemos chamar de independência emocional.


• Quando dependemos da aprovação externa, nossas escolhas são prisioneiras do medo de rejeição.

• Quando dependemos do sucesso, nossas escolhas são reféns da comparação.

• Quando dependemos de emoções intensas, nossas escolhas são marionetes de oscilações internas.


Independência emocional é, portanto, o exercício mais concreto de livre-arbítrio: escolher não ser movido por forças que nos sequestram, mas agir a partir do centro silencioso que permanece mesmo quando tudo muda.



O livre-arbítrio essencial


De uma perspectiva espiritual, existe um paradoxo: em certo nível, nossas escolhas são limitadas por condicionamentos, heranças biológicas, contextos sociais. Mas em outro nível, mais profundo, há uma liberdade absoluta - porque aquilo que somos nunca esteve condicionado.


Essa é a liberdade de lembrar-se.

Lembrar-se de que não somos os pensamentos, nem os papéis, nem os desejos passageiros. Somos o espaço em que tudo isso acontece.


O livre-arbítrio maior não é decidir o rumo de cada onda, mas reconhecer-se como o oceano.



Um convite


Se esse tema lhe ressoou, recomendo assistir ao vídeo completo:

“Qual é o REAL tamanho do seu LIVRE-ARBÍTRIO?”



Para complementar, veja também:

“A sensação de inadequação pode ser um chamado”




Juntos, eles mostram que tanto a inadequação quanto os limites do livre-arbítrio não são fracassos, mas lembretes de que nossa verdadeira liberdade não está em controlar tudo, e sim em lembrar quem somos.


Encerramento


Nosso livre-arbítrio humano é pequeno, mas precioso.

Pequeno, porque não escolhemos nascer, não escolhemos todas as circunstâncias, não escolhemos os ventos que nos tocam.

Precioso, porque dentro de cada situação ainda existe a liberdade de não nos confundirmos com ela.


Essa liberdade pode parecer mínima, mas quando reconhecida e cultivada, abre a porta para a liberdade maior: aquela que não escolhe apenas caminhos no mundo, mas descobre que já é, desde sempre, o próprio chão onde todos os caminhos se apoiam.



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