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Julgamento do momento presente: como parar de brigar com o agora

  • 18 de ago.
  • 3 min de leitura

Vivemos no único tempo que existe: o agora. Mas mesmo presentes, muitas vezes estamos em guerra com o que acontece. Essa guerra interior nasce do julgamento do momento presente — uma comparação constante entre o que é e o que acreditamos que deveria ser. Neste artigo, vamos entender como esse padrão nos afasta da paz e como a reconciliação com o real é o primeiro passo para viver com lucidez.



 o presente não é o problema. O que machuca é a forma como o  julgamos
 O presente não é o problema. O que machuca é a forma como o julgamos...


O presente não é o problema: é a maneira como você o julga


“A mente compara o agora com o ideal. E, nesse intervalo, surge o sofrimento.” — Jiddu Krishnamurti


Muitas pessoas falam sobre “viver o momento presente” como se isso fosse uma habilidade perdida, como se estivéssemos constantemente fora da realidade.


Mas a verdade é: não há como viver fora do presente.


O presente é a única realidade possível. Mesmo quando estamos pensando sobre o passado ou projetando o futuro, isso está ocorrendo no agora. O problema não é a ausência do presente. O problema é o que fazemos com ele.


Criamos sofrimento quando olhamos para o que é real e comparamos com um ideal que inventamos.


“Eu devia estar mais adiantado.” “Essa relação devia ser diferente.” “Meu corpo devia estar mais bonito.” “Essa fase da vida não podia ser assim.”


Não estamos fora do presente. Estamos em guerra com ele.


O presente usado como trampolim imaginário


Grande parte do sofrimento cotidiano nasce da ideia de que o agora é apenas um estágio provisório — um meio para alcançar algo melhor no futuro.


É como se estivéssemos esperando algo melhor para finalmente relaxar, agradecer, viver de verdade. Mas esse futuro idealizado é uma miragem: ele nunca chega porque é fruto de uma comparação infinita.


Enquanto isso, o real é desvalorizado, ignorado, rejeitado.


É como comprar um ingresso para um show esperando que o artista mude o repertório, a iluminação, o figurino. Perdemos o espetáculo porque queríamos outro.


A paz não está no que poderíamos viver. Está em como nos relacionamos com o que estamos vivendo.


Do julgamento à inteligência


O julgamento constante do presente desgasta.


Rejeitamos o agora com frases automáticas como:

• Isso não devia estar acontecendo.

• Se eu fosse diferente, isso seria mais fácil.

• Nada muda. Sempre a mesma coisa.


Esses pensamentos criam um clima interno de tensão e resistência. Mas o mais curioso é que eles não ajudam em nada. Não são ferramentas de mudança, são apenas expressões de incômodo.


A inteligência, por outro lado, começa com a observação sem distorção.


Observar a realidade como ela é, sem adornos, sem filtros, sem querer que ela seja outra.


Isso não é passividade. É lucidez.


A mudança verdadeira não nasce da rejeição ao que é, mas da compreensão profunda do que está acontecendo agora. Quando a realidade é vista com clareza, surgem possibilidades que o julgamento cega.


A saída é a reconciliação


A solução não está em "voltar ao presente". Está em reconciliar-se com ele.


O que significa isso, na prática?


• Abandonar a expectativa de que as coisas tenham que ser diferentes para você relaxar.


• Parar de usar o agora como degrau para um futuro ideal.


• Treinar-se para ver valor no real, mesmo quando ele não é perfeito.


Isso é o oposto da resignação. É o começo da liberdade.


Porque só quando você não está mais brigando com o agora é que pode agir com clareza, sabedoria e eficácia.


“A mente lúcida não exige do agora nada além do que ele é. E por isso encontra, nele, tudo que precisa.” — Eckhart Tolle


Esse é um dos eixos da Confraria da Mente: ajudar você a sair da guerra contra o agora e entrar num estado de confiança, onde o real pode ser vivido com inteligência, e não com resistência.



Andrés De Nuccio



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