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Confusão mental por excesso de informação

  • 17 de ago.
  • 3 min de leitura

Atualizado: 25 de ago.

No mundo atual, o excesso de informação tem causado uma forma silenciosa de sofrimento: a confusão mental por excesso de informação. Mesmo com acesso a tantos conteúdos, vídeos, ideias e cursos, muitos se sentem mais perdidos do que esclarecidos. Neste artigo, refletimos sobre por que isso acontece — e como restaurar a clareza por meio de pausas, atualização interna e pensamento ativo.


A invisibilidade emocional é uma dor legítima
A ilusão de que estamos pensando


Você sente que pensa demais — mas entende de menos?


A mente que nunca para de consumir perde a capacidade de assimilar.”

— Epicteto


Vivemos cercados de ideias, dados, mensagens, conteúdos, vídeos, conversas, notificações.

Tudo chega rápido, tudo exige reação, tudo parece urgente.

E a mente, tentando acompanhar esse ritmo, não para.


Pensa, associa, antecipa, responde, consome mais um pouco.

Mas… não compreende.


Pensar demais — no mundo de hoje — não significa reflexão profunda.

Significa estar exposto o tempo todo a pensamentos alheios, sem espaço para processar o que sentimos, sem tempo para atualizar o que realmente importa.



A ilusão de que estamos pensando


Há uma diferença essencial entre pensar e refletir.

Pensar é atividade constante da mente.

Refletir exige pausa, digestão, assimilação, silêncio.


Hoje, grande parte do pensamento é passivo.

Recebemos um fluxo interminável de opiniões, dados e estímulos.

Mas quase não temos tempo (ou disposição) para transformar isso em sabedoria interior.


Como dizia Pascal: “Todas as desgraças do homem derivam do fato de ele não conseguir ficar sozinho, em silêncio, num quarto.”

Não é que não tenhamos pensamentos.

É que não temos tempo com os próprios pensamentos — sem barulho de fora.



Quando o software interno não acompanha o mundo externo


Um celular que não atualiza seus aplicativos começa a falhar.

Congela. Trava. Fica lento. Fica obsoleto.

E o mesmo acontece conosco.


A cada dia, o mundo muda.

Nós mudamos.

Mas seguimos tentando entender tudo com os mesmos conceitos, crenças e valores de sempre.

Como se o pensamento antigo pudesse decifrar um presente totalmente novo.


Sem atualização interna, criamos descompasso entre:

• O que vivemos e o que acreditamos,

• O que sentimos e o que conseguimos nomear,

• O que somos hoje e a identidade que insistimos em manter.


Essa defasagem nos gera confusão, irritação, ansiedade — mesmo quando, teoricamente, “sabemos pensar”.



O que falta não é mais conteúdo — é digestão


A mente, como o corpo, precisa digerir o que consome.

Mas, ao contrário da alimentação, onde sabemos que comer demais faz mal, no campo mental ainda confundimos quantidade com profundidade.


Mais livros, mais vídeos, mais podcasts, mais cursos…

E menos tempo real para:


• Escrever o que pensamos,


• Rever o que acreditamos,


• Atualizar o que valorizamos,


• Escolher o que queremos viver.


Por isso, é possível passar anos “pensando sobre si mesmo” — e ainda assim não saber o que se quer, o que se sente, ou o que realmente importa.



Confusão mental por excesso de informação: como recuperar a clareza


A primeira mudança é reconhecer o excesso como problema.

Informação em demasia entorpece a mente.

Precisamos criar pausas conscientes — não para “pensar mais”, mas para perceber o que o pensamento está fazendo conosco.


A segunda mudança é substituir o pensar passivo pelo pensar ativo.

Não basta consumir ideias: é preciso transformá-las em linguagem própria.


Escreva.

Defina.

Revise.

Reorganize.


Faça o esforço de traduzir o que você sente e pensa — com as suas palavras.

É aí que o pensamento vira clareza.


A terceira mudança é criar rituais de atualização interna.

Assim como revisamos apps e sistemas, podemos (e devemos) revisar nossas crenças, objetivos e definições centrais de tempos em tempos.

Pergunte-se com frequência:


• Isso que eu acredito ainda faz sentido?


• Esses valores ainda me servem?


• Essa meta ainda é minha?


Não atualizar pensamentos é como viver com um mapa velho numa cidade que mudou completamente.


Na Confraria da Mente, aprendemos a refletir com mais precisão, menos ruído e mais verdade.

A pensar com presença.

A reorganizar ideias como quem reorganiza uma casa por dentro.

Porque só uma mente que se escuta… pode compreender de fato.


Andrés De Nuccio



Boas vindas à Confraria da Mente


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