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Dificuldade de se expressar emocionalmente: por que isso acontece e como mudar

  • 19 de ago.
  • 3 min de leitura

Atualizado: 25 de ago.

Muitas pessoas carregam a dificuldade de se expressar emocionalmente — não por falta de vontade, mas por não conseguirem encontrar as palavras certas para traduzir o que sentem. Essa lacuna entre emoção e linguagem pode gerar isolamento, frustração e relações mal compreendidas. Neste artigo, exploro por que isso acontece e como desenvolver clareza emocional para criar conexões mais verdadeiras.



a frustração de tentar se expressar e não ser compreendido.
 A frustração de tentar se expressar e não ser compreendido.


Quando ninguém te entende: o sofrimento de não saber se expressar com precisão


“Poucas coisas doem tanto quanto falar com o coração e ser recebido com os ouvidos fechados.” — Carl Rogers


Você já se sentiu profundamente sozinho mesmo ao lado de alguém?


Já tentou explicar o que sentia… mas, ao ouvir a resposta, percebeu que não havia sido compreendido?


Há um tipo de dor que não nasce do que nos fazem — mas do que não conseguem perceber.


Nem sempre a dor de não ser compreendido vem da falta de escuta. Muitas vezes, ela vem da nossa própria dificuldade em dizer com precisão o que está se passando por dentro.



A frustração de não ser entendido. A dificuldade de se expressar emocionalmente.


Fazemos um esforço genuíno: escolhemos palavras, usamos exemplos, procuramos ser gentis. Mas, no fim, o outro interpreta de outra forma — ou não interpreta nada.


E ficamos ali, sozinhos com aquilo que sentimos. Sem espelho, sem acolhimento, sem validação.


Não ser compreendido nos isola não só dos outros, mas também de nós mesmos. Porque, se nem conseguimos comunicar o que sentimos, começamos a duvidar se estamos sentindo certo. Ou se temos o direito de sentir o que sentimos.



O problema nem sempre é a escuta — é a linguagem


A maioria das pessoas nunca foi ensinada a nomear com precisão o que sente. Aprendemos a comunicar fatos, mas não nuances internas.


Por isso, dizemos:


• “Você me ignora!” (quando talvez o que queríamos era mais presença).

• “Você me machuca!” (quando na verdade nos sentimos inseguros ou rejeitados).

• “Você nunca me entende!” (quando nem nós conseguimos dizer com clareza o que está nos ferindo).


Há uma distância entre a emoção bruta e a palavra exata. E é nesse espaço que nascem os ruídos — e a solidão.



A arte de nomear com nitidez o que se sente


A transformação começa quando conseguimos dar nome correto às experiências internas.


Não é só dizer o que estamos sentindo — é dizer do jeito certo.


Exemplo:


• Ao invés de: “Você não se importa comigo.

Dizer: “Me sinto desvalorizado quando você não responde minhas mensagens, mesmo sabendo que isso é importante para mim.”


• Ao invés de: “Você sempre me critica.”

Dizer: “Fico inseguro quando meus esforços são apontados como falhas. Gostaria de ser visto também pelo que tenho acertado.”


Perceba: quando nomeamos com mais precisão, o outro tem mais chance de compreender. E nós também ganhamos mais clareza sobre o que nos afeta.



A escuta começa na escuta interna


Esperamos muito dos outros, mas muitas vezes estamos confusos por dentro.


Por isso, uma prática essencial é escrever.

Colocar no papel o que está se passando. Voltar, reler, ajustar palavras, encontrar imagens, buscar as causas.


Com o tempo, esse exercício gera intimidade com a própria experiência. E nos torna mais capazes de comunicar, com nitidez, o que antes parecia apenas um nó.


A Confraria da Mente nasceu justamente desse ponto cego


Muitas pessoas sofrem caladas porque não conseguem organizar em palavras o que sentem.


Outras falam — mas são mal interpretadas.


Na Confraria da Mente, trabalhamos a lucidez emocional como um músculo: para que você aprenda a nomear o que vive com clareza, a reconhecer o que sente com inteligência, e a construir pontes reais com quem importa.


Nem sempre o mundo vai entender você. Mas você pode se tornar cada vez mais capaz de se expressar com verdade — e isso muda tudo.



Andrés De Nuccio



Boas vindas à Confraria da Mente


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