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Cansaço por incoerência interna: você está vivendo em desacordo com seus valores?

  • 11 de ago.
  • 4 min de leitura

Atualizado: 26 de ago.

O cansaço por incoerência interna é uma das formas mais sutis de esgotamento emocional. Ele surge quando vivemos em desacordo com o que realmente importa.


 Cansaço Invisível de Viver em Desacordo Consigo.
Há um tipo de exaustão que não se explica pelo número de tarefas realizadas


Como a incoerência interna se transforma em cansaço invisível.


“A fadiga não vem apenas do esforço, mas da incoerência silenciosa entre o que fazemos e o que, no fundo, sabemos que é verdadeiro.”

— Thomas Moore


Você já sentiu cansaço mesmo depois de dormir bem?


Não é preguiça. Nem doença.


Há um tipo de exaustão que não se explica pelo número de tarefas realizadas — mas pela energia interna desperdiçada ao viver em desalinho com o que, no fundo, importa.


É o cansaço que surge quando as ações seguem uma lógica externa, enquanto os valores seguem silenciados por dentro.



Quando o corpo carrega o peso da incoerência. O cansaço por incoerência interna surge quando vivemos contra nossos valores.


O sistema nervoso não diferencia uma ameaça real de um conflito interno não resolvido.


Sempre que dizemos “sim” quando queríamos dizer “não”…

Sempre que seguimos um ritmo que nos viola por dentro…

Sempre que sustentamos papéis que contradizem nossos valores reais…

… algo em nós se contrai.


E essa contração, mesmo sutil, se repete tantas vezes que se torna um fundo de tensão crônica — como se o corpo estivesse sempre ligeiramente em guerra consigo mesmo.


A psicologia cognitiva explica: quando nossas ações entram em dissonância com o que julgamos correto ou significativo, o cérebro entra em estado de alerta. A amígdala se ativa. O cortisol sobe. O coração acelera. Os músculos endurecem.


Mas não há um inimigo visível. Só a fricção contínua entre o que fazemos e o que faríamos, se pudéssemos ser verdadeiros.


Com o tempo, essa tensão silenciosa rouba a vitalidade — e ainda nos deixa culpados por não saber exatamente o porquê do cansaço.



Três formas de viver contra si mesmo


  • Submeter-se a regras que não fazem mais sentido

A vida muda, mas nossas regras internas nem sempre acompanham.

Muitas pessoas seguem fazendo o que “é certo” sem revisar se isso ainda está alinhado com sua verdade atual.

Esse “dever sem sentido” é um dos maiores ladrões de energia da vida adulta.


  • Atuar papéis que já caducaram

Por fora: competente, presente, funcional.

Por dentro: desconectado.

A performance social que nos protege também pode nos consumir — principalmente quando exige sacrificar partes vivas de quem somos.


  • Evitar conflitos à custa da verdade

Fingir que está tudo bem.

Ser gentil quando o corpo grita. Engolir verdades por medo de desagradar.

Evitar o incômodo do outro nos condena ao incômodo interior.

E esse incômodo, por não ter voz, vira cansaço.



O realinhamento como fonte de vitalidade


O cansaço que vem da incoerência não exige soluções grandiosas — exige ajustes sinceros.

A energia perdida pela tensão interna é recuperada quando nossa vida externa começa a refletir nossa verdade interior.


Aqui vão três práticas simples, mas profundamente restauradoras:


1. Identifique os pontos de atrito entre o que você faz e o que você valoriza


A mente consciente é excelente em racionalizar. Já o corpo é incapaz de mentir.

Ele mostra com tensão, exaustão ou desânimo os lugares onde há incongruência.

Por isso, a primeira prática é observar onde isso acontece.


Reserve alguns minutos para se perguntar:

  • "O que eu faço todos os dias que me esgota sem razão aparente?"

  • "Quais tarefas ou papéis exigem que eu finja, omita ou me force a ser algo que não sou?"


Esses pontos de atrito são o mapa mais direto para o cansaço silencioso.

Nomeá-los já começa a desativar a tensão que eles geram.



2. Dê voz a uma verdade pequena — e sustente essa voz


Você não precisa se rebelar. Nem mudar sua vida toda. Mas precisa, de tempos em tempos, escolher uma verdade sua e dar a ela um lugar visível.


Pode ser:


• Dizer um “não” sincero a algo que sempre aceitou em silêncio.


• Mudar uma parte mínima da sua rotina para se sentir mais inteiro.


• Expressar uma opinião que represente você, mesmo que discreta.


A cada gesto congruente, o corpo relaxa. A mente se sente menos dividida. E uma energia nova aparece — não porque você “descansou”, mas porque parou de resistir a si mesmo.



3. Reintroduza momentos de fidelidade interna


Não é só o excesso de tarefas que cansa.

É a ausência de espaços em que você possa ser sem representar.


A proposta aqui é criar momentos curtos de reconexão silenciosa:

• Um intervalo de cinco minutos no meio do dia, sem celular, sem fala, só para sentir como está.

• Um café tomado em silêncio, sem desempenho.

• Uma respiração consciente, feita só porque sim.


Não se trata de produtividade. Nem de autocuidado performático.

Esses momentos sinalizam ao corpo: “Você pode ser quem é, agora.”

E esse tipo de permissão tem poder restaurador..



Andrés De Nuccio



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