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Você reage ou responde? Como responder em vez de reagir? Aprenda a transformar seus impulsos

  • 7 de ago.
  • 3 min de leitura

Atualizado: há 6 dias

Descubra o caminho da escolha consciente. Como transformar o impulso em direção.

Este artigo é para quem quer entender como responder em vez de reagir diante dos desafios do cotidiano. A chave está entre o estímulo e a escolha.


como responder ao invés de reagir

Você reage — ou responde? Como transformar o impulso em direção, como responder em vez de reagir


“Entre o estímulo e a resposta existe um espaço. Nesse espaço está o nosso poder de escolher a nossa resposta. E, nessa resposta, reside o nosso crescimento e a nossa liberdade.” — Viktor Frankl


Você age... ou apenas reage?


Parece uma pergunta simples.

Mas carrega uma chave para compreender por que muitos de nós vivemos em ciclos repetitivos, dizendo depois:

“Não era isso que eu queria fazer.”

“Eu sabia que ia me arrepender.”

“Pensei demais... só depois.”


Então, como responder em vez de reagir?

A verdade é que não somos, na maior parte do tempo, autores de nossas ações.

Somos criaturas de padrões.

Executores de programas emocionais e mentais instalados há anos.

Confundimos automatismo com espontaneidade.


E, nesse engano, perdemos a liberdade de viver segundo o que escolhemos.


Reagir ou responder: o que isso realmente quer dizer?


Vamos com calma. Não se trata de julgar ou idealizar um estado de controle absoluto.

O ser humano precisa reagir.

Se você vê um carro vindo em alta velocidade, seu corpo reage antes que você pense. Isso é inteligência biológica.


O problema está quando tudo se torna reativo.

Quando deixamos que os impulsos decidam por nós em contextos onde caberia discernimento.

Quando explodimos com um filho, ofendemos num e-mail, interrompemos uma conversa — e só depois percebemos que não foi bem isso que quisemos dizer.


A reação é rápida, automática, eficiente para situações simples.

Mas, nas relações humanas, nas escolhas de vida, nas encruzilhadas emocionais, ela precisa ceder lugar à resposta.


Responder é um ato mais lento, mais sofisticado.

É escolher com base em valores e objetivos — e não em emoções momentâneas. É trazer o pensamento deliberado para dentro da ação cotidiana.


O que nos mantém no modo reativo?


Três fatores principais sustentam o comportamento impulsivo, mesmo quando já compreendemos a importância de agir com mais presença.


1. Sistema nervoso desregulado — cérebro em prontidão


A reatividade começa no corpo.

O sistema nervoso autônomo, diante de estímulos que interpreta como ameaça, ativa os mecanismos de defesa: ataque, fuga ou congelamento.


Essas reações partem de estruturas cerebrais mais antigas (como a amígdala) e são mais rápidas que o pensamento racional.

Ou seja: quando você vê, já respondeu.


Esse tipo de resposta automática foi essencial à sobrevivência da espécie.

Mas no mundo moderno, onde as ameaças são simbólicas — críticas, frustrações, conflitos de agenda —, essa prontidão física se torna um obstáculo.


Treinar o sistema nervoso (com práticas de respiração, atenção, desaceleração) é o primeiro passo para criar o espaço entre estímulo e resposta.


2. Valores confusos ou desatualizados


Quando você não tem clareza sobre o que deseja sustentar —

o que considera importante,

quem você quer ser,

como quer lidar com os outros —

então qualquer emoção forte toma o leme.


Reagimos porque não temos critérios conscientes para orientar nossa conduta.


Os valores antigos — herdados da infância, da cultura, de experiências passadas — seguem operando no piloto automático.

Muitas vezes, nem sequer nos representam mais.

Mas continuam moldando decisões.


Atualizar os valores conscientemente é um ato de liberdade.

É como reprogramar o GPS da alma.

Dizer: “a partir de agora, eu escolho que minha conduta seja guiada por coragem, por leveza, por dignidade — e não por medo ou orgulho.”


3. Identidade cristalizada em padrões reativos


Nossa identidade é formada, em parte, pelas histórias que contamos sobre nós mesmos.

Sou ansioso. Sou impaciente. Eu explodo mesmo. Eu guardo tudo pra mim. Eu não consigo dizer não.


Essas frases não descrevem apenas comportamentos.

Elas instalam papéis que passamos a representar.


E a mente, para manter a coerência, continua reagindo da mesma forma — mesmo quando já sabemos que não queremos mais isso.


Aqui está um ponto poderoso:

a identidade também pode ser reprogramada.

Podemos revisar a história que contamos sobre nós mesmos.

Podemos escolher novos princípios, e permitir que as reações se alinhem aos valores reformulados.


Com o tempo, a resposta consciente se torna a nova reação automática.


Como reeducar o impulso?


Se não podemos evitar que a reação apareça, podemos — e devemos — aprender a responder de forma mais alinhada.


Mas isso não se faz apenas com autocontrole.

Exige reflexão crítica e atualização interna.



Andrés De Nuccio



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