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Instituto Ísvara

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Transforme a sua mente.
Viva com clareza, profundidade e propósito.

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Antes da mudança, existe um silêncio

Atualizado: 29 de abr.



Antes da mudança, existe um silêncio


Você já percebeu que há um intervalo entre saber e viver?


Um espaço sem palavras, onde algo dentro de você parece observar — sem fazer nada.

Sem exigir. Apenas observa.


É nesse intervalo que a verdadeira transformação começa.


Nem sempre é rápido. Nem sempre é claro.

Às vezes, parece que estamos parados.

Mas por dentro… alguma coisa está se reorganizando.


Esse intervalo é o que vem depois de compreender, mas antes de agir diferente.


É o lugar onde a mente antiga começa a perder força — e a nova forma de ver ainda não ganhou raízes.


É uma terra fértil.

Mas exige silêncio.


Muita gente se angustia nesse lugar. Quer logo aplicar, mudar, fazer diferente.


Mas essa pressa é da mente de sempre — aquela que mede tudo em termos de conquista, produtividade, resultado.



Mas o que se transforma de verdade, não nasce por cobrança.

Nasce por saturação. Por presença.

Por um silêncio que se mantém por tempo suficiente até se tornar gestação.



Esse espaço é desconfortável.

Não estamos acostumados a não saber o que fazer.


Mas existe uma potência ali: a chance de não repetir o antigo, sem ainda precisar saber exatamente o novo.


É um intervalo de dignidade.

De escuta.

De confiança.


A sabedoria oriental chama isso de "o intervalo entre dois pensamentos".

Os místicos chamam de "noite escura".

Os neurocientistas talvez falassem em neuroplasticidade silenciosa.


Não importa o nome. Importa a entrega.


Se você está nesse momento em que:

• Já entendeu muita coisa

• Já percebeu seus padrões

• Já não acredita mais nas histórias da mente

• Mas ainda não sente firmeza para viver diferente


Não ache que há algo errado com você.


Talvez você só esteja no intervalo.

Na travessia. No espaço entre o velho e o novo.


Ali, você não precisa correr. Precisa apenas continuar presente.


Sem se julgar.

Sem buscar atalhos.

Sem se distrair demais — mas também sem exigir demais.


Há um momento em que a mente cede.

Em que a entrega vira eixo.

E a ação brota limpa — como um gesto inevitável..


Mas até lá, cultivar esse silêncio é o maior ato de coragem que existe.


Não é passividade. É escuta ativa. É presença generosa.

É o berço de todas as mudanças profundas.


Talvez você esteja exatamente nesse ponto.


Se estiver… não fuja dele.


Não tente transformar em tarefa o que ainda é solo.

Só fique.

Respire.

Observe.

Algo já está mudando.

Mesmo que em silêncio.


Foto: Andrés De Nuccio em aula via zoom.
Foto: Andrés De Nuccio em aula via zoom.

Se esse texto ressoou com algo em você…

Acompanhe este blog, vou te mostrar como funciona esse caminho.

E como você pode caminhar junto.


Porque saber não basta.

Mas viver o que se sabe… muda tudo.


Grande Abraço,

Andrés



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