Se intensidade não garante profundidade, o que garante? O que garante é a capacidade de observar. Observar não significa se afastar friamente. Não é rejeitar emoções, mas reconhecê-las como fenômenos que passam - sem confundi-los com aquilo que somos.

No calor de uma emoção, sentimos uma urgência irresistível de agir. Gritar, interromper, responder, sair correndo, bater a porta. Parece um ato de liberdade — “fiz o que senti vontade”. Mas será que isso é liberdade?

 Acabamos de começar uma nova turma da Confraria da Mente e hoje quero te contar, com clareza o que isso significa. Não é uma simples assinatura. Não é mais um curso solto, com aulas gravadas para ver quando quiser (e depois esquecer). É um compromisso.

Você já sentiu isso. Uma espécie de impulso silencioso que nasce por dentro. Não é um grito. É mais como uma percepção sutil, mas firme: “Não dá mais para continuar assim.” Você talvez nem tenha falado isso pra ninguém. Mas o pensamento veio. A vontade de mudar veio. O desejo de viver com mais clareza e leveza… já apareceu.

Você percebe que mudou… porque começa a agir diferente! Você já passou por isso: Terminou de ler um bom livro. Saiu de uma aula inspiradora. Sentiu que agora tudo estava claro. E mesmo assim…Na prática, quase nada mudou. A motivação esvaneceu. A rotina engoliu o seu tempo. A mente seguiu reagindo como sempre reagiu.

Existe um caminho. Ele já está pronto. E funciona. Você já tentou sozinho. Já estudou. Já leu. Já fez retiros. Já conversou. Já buscou.

Você não precisa de mais um conteúdo. Precisa de um sistema. Você já percebeu como é fácil se sentir inspirado…e difícil manter a prática? Você lê algo que te toca. Assiste a um vídeo. Participa de uma aula. Por alguns instantes, tudo parece claro. Você sente que entendeu. E até consegue aplicar… por um tempo.

A mente que te protege… é a mesma que te aprisiona. Quantas vezes você já pensou: "Agora vai. Agora eu entendi. Agora tudo vai mudar." E depois de dois, três dias… tudo voltou a ser como era antes? Você leu um livro, ouviu uma fala, teve um insight. Por um instante, tudo parecia claro. Você sentiu: “É isso.” Mas, na hora de viver aquilo… a mente começou a argumentar.