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Entre o ego e o ser: o Yoga como desidentificação criadora

  • 23 de jul.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 26 de ago.

O Yoga é um caminho de desidentificação do ego — não como negação da personalidade, mas como abertura para o ser. Entenda o que isso significa na prática.


Andrés De Nuccio
A relação entre o ego e o yoga.

Entre o ego e o ser: O Yoga revela o que somos — além do que pensamos ser


 Vivemos identificados com uma coleção de pensamentos:

Sou isso.

Não sou aquilo.

Tenho esse limite.

Preciso daquela aprovação.

Funciono assim.


Essas afirmações podem até parecer realistas.

Mas são apenas narrativas.

Pensamentos repetidos que confundimos com identidade.


O Yoga não nos pede para anular o ego — nem seria possível.

Mas nos convida a desidentificar-se dele

A perceber que há algo mais fundo, mais silencioso, mais verdadeiro — que permanece quando os rótulos se dissolvem.


Ego não é vilão — é ferramenta


Na tradição do Yoga, o ego (ahamkāra, em sânscrito) é visto como uma função da mente.

Ele nos organiza, nos localiza, nos ajuda a navegar no mundo.


Mas o problema começa quando o instrumento vira dono do processo.

Quando esquecemos que “ter um eu” não é o mesmo que “ser só esse eu”.


Ao praticarmos Yoga com constância, diminuímos a centralidade do ego, e isso muda tudo:


• Menos reatividade emocional

• Mais escuta

• Mais liberdade interior

• Mais compaixão pelos outros — e por nós


A mente não precisa ser combatida.

Precisa ser compreendida — e integrada.


A prática como desidentificação criadora


A cada postura feita com presença,

a cada respiração sustentada com consciência,

a cada silêncio habitado com ternura —

algo se desfaz.


Não em nós.

Mas das ideias que fazíamos sobre nós.


Essa é a desidentificação criadora:

Deixar de se reduzir àquilo que foi aprendido, herdado, condicionado.

E, a partir disso, descobrir uma nova forma de viver.


O Yoga não “ensina a ser alguém melhor”.

Ele revela quem já somos — quando deixamos de atuar o tempo todo.


O ego como personagem útil, mas provisório


Pense no ego como uma roupa.

Algumas são adequadas para o frio. Outras para uma reunião.

Nenhuma define quem você é.


No dia a dia, sim, usamos o ego.

Mas é perigoso acreditar que só existe a roupa.


No Yoga, desenvolvemos um olhar que observa o personagem sem se perder nele.

E esse olhar é o olhar do Ser: lúcido, silencioso, constante.


Nos Círculos e no Pocket: a prática como espelho


Nos Círculos do Yoga, cada encontro é mais do que aula — é uma chance de se ver por dentro, sem máscaras.

No Yoga Pocket, a sequência de práticas conduz gradualmente a uma percepção mais fina da mente, das emoções e daquilo que permanece além delas.


E é isso que transforma:

Não o número de posturas feitas,

mas o número de identificações dissolvidas.


Referência filosófica


• “O ego é uma ilusão persistente. Mas a consciência que o observa, não.” — Ramana Maharshi


• “O conhecimento do Eu dissolve os apegos ao não-Eu.” — Bhagavad Gita, cap. 2


Eckhart Tolle, em “O Poder do Agora”, também explora o valor da desidentificação como libertação prática.



Uma visão profunda do Yoga- Introdução


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