A recaída emocional e o recomeço: transforme quedas em parte do caminho
- 30 de ago.
- 2 min de leitura
A recaída emocional e o recomeço fazem parte de qualquer processo de mudança verdadeira. Não é sinal de fraqueza voltar a padrões antigos — é apenas a mente agindo no ritmo que conhece. O que transforma não é evitar quedas, mas aprender a recomeçar com método, constância e autocompaixão.

A recaída emocional é da mente. O recomeço é seu.
“O velho padrão não volta porque é melhor. Ele volta porque é o que a mente conhece.”
— Carl Jung
Você estava indo bem.
Mais atento.
Mais lúcido.
Mais presente.
Aí, sem aviso: reagiu como antes.
Explodiu. Se fechou. Se cobrou. Repetiu.
E pensou: “Tudo voltou. Perdi tudo.”
Mas será mesmo?
Ou será que o tropeço é parte do caminho — e não a sua negação?
A recaída não é falha. É memória do corpo.
Você aprendeu a andar, a falar, a dirigir —
e em todos esses casos, tropeçou, errou, recuou.
Mas não desistiu.
Porque havia uma estrutura em volta: um ambiente, um modelo, um método.
No entanto, quando o que está sendo aprendido é emocional, interno, invisível, a coisa muda de figura.
Você sente que precisa acertar sempre.
Que escorregar é prova de que “não funcionou”.
Mas não é.
O cérebro, a cada dia, ainda está refazendo os caminhos da mudança.
E como toda obra em construção, tem dias de avanço — e dias de retrabalho.
A mente não recai por malícia. Ela recai por hábito.
E o hábito antigo tem raízes profundas.
A ansiedade, a autocrítica, a comparação, a fuga, a explosão —
não são vícios morais. São automatismos cerebrais.
“Neurônios que disparam juntos, conectam-se.”
— Donald Hebb
Se você viveu anos disparando os mesmos padrões…
não espere que algumas semanas os desfaçam.
A mente não está contra você.
Ela está apenas no ritmo dela.
Você é quem precisa aprender a não se confundir com ela.
O erro mais comum: tratar recaída como derrota
O antigo padrão emocional não precisa de permissão para voltar.
Basta um gatilho — uma palavra, uma lembrança, uma cobrança.
E o que estava sendo reconstruído… se desfaz um pouco.
Mas isso não quer dizer que tudo se perdeu.
Porque o verdadeiro avanço não está em nunca cair.
Está em saber como se levantar.
Foi para isso que criei a Confraria da Mente:
Um espaço onde você não precisa fingir força.
Onde você pode cair — e ainda assim continuar no caminho.
Onde recomeçar faz parte do método.
O que muda tudo?
Não é evitar a recaída.
É transformar a recaída em reconexão.
Não é lutar contra a mente.
É entender que ela está se reorganizando.
Não é parecer constante.
É ser constante — mesmo quando oscila.
“A transformação real não é linear.
Ela se move como a maré: vai e volta… até permanecer.”
— Andrés De Nuccio
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