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Instituto Ísvara/ Andrés De Nuccio

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Como lidar com pensamentos durante a meditação sem se frustrar?

  • 2 de ago.
  • 3 min de leitura

Atualizado: 26 de ago.

Uma das dúvidas mais frequentes entre iniciantes — e até mesmo entre praticantes experientes — é como lidar com pensamentos durante a meditação. Afinal, o que fazer quando a mente insiste em falar, comentar, recordar, planejar, divagar?

A resposta pode surpreender: talvez não seja necessário fazer nada — exceto aprender a escutar sem ser puxado.


Andrés De Nuccio
O pensamento vem. Você nota. Mas não precisa fugir dele. Nem precisa segui-lo.

Como lidar com pensamentos durante a meditação sem se frustrar


A mente não é inimiga: ela só está fazendo o que sempre fez


 É comum entrar na meditação com a expectativa de que a mente vai parar. Silenciar. Obedecer. Entrar em estado de paz absoluta.

Mas a mente não foi feita para parar — ela foi feita para processar.

Observar, comparar, recordar, fantasiar.


Querer que ela não pense é como querer que o coração não bata.

Não é uma questão de erro — é uma questão de função.


A prática não exige que a mente se apague.

Ela propõe algo mais sutil e mais revolucionário:

que se mude o nosso lugar diante dos pensamentos.


Observar sem se perder: o gesto mais sutil da prática


Pensar, você vai.

A pergunta é: quem está observando o pensamento?


A meditação propõe um afastamento suave.

Não no sentido de fuga, mas de perspectiva.

Você vê o pensamento chegar. Reconhece. Mas não embarca.

É como ver um pássaro cruzar o céu —

você não precisa voar junto com ele para saber que ele passou.


Esse gesto interior de observação — sem julgamento, sem envolvimento —

é o que transforma a prática num exercício de presença.


Não tente silenciar — aprofunde a escuta


 Muitos chegam à meditação querendo “calar a mente”.

Mas a mente não se cala pela força.

Ela se aquieta quando percebe que está sendo escutada com atenção.


Isso pode parecer paradoxal:

quanto mais você tenta calar, mais ela grita.

Mas quanto mais escuta com paciência e curiosidade,

mais ela suaviza o tom.


Escutar a mente é escutar a si mesmo.

E, com o tempo, a prática deixa de ser uma tentativa de controle e se torna uma reconciliação interna.



Nem fugir, nem seguir: só estar


O pensamento vem.

Você nota.

Mas não precisa fugir dele.

Nem precisa segui-lo.


Esse espaço entre a fuga e o apego é o coração da prática.


Ele é cultivado devagar.

Com gentileza.

Com persistência.

Com humildade.


Nesse espaço, algo amadurece.

O impulso de reagir cede lugar à liberdade de apenas… estar.


Quando o pensamento se torna espelho


 A certa altura, você percebe que os pensamentos não são interrupções.

Eles são espelhos.


Mostram o que está em você —

desejos, medos, inseguranças, memórias, pendências.


A prática não serve para eliminá-los,

mas para deixar de ser sequestrado por eles.


E, com isso, algo precioso acontece:

você aprende a conhecer a si mesmo

não pelas ideias que tem,

mas pelo modo como a mente se organiza no silêncio.


Meditação não é apagar. É estar lúcido.


É natural desejar o silêncio.

Mas ele não nasce da força — nasce do espaço.

A meditação bem praticada não “esvazia” a mente,

mas amplia o campo da consciência.


Você vê mais.

Percebe mais.

Entende mais.


E com isso, os pensamentos perdem o poder de arrastar.


Eles passam.

Como ondas.

Mas você já não precisa se afogar com cada uma delas.


Você aprendeu a surfar por dentro.



Andrés De Nuccio




Entenda em menos de 6 minutos, porque não são as circunstancias externas que geram as emoções, mas sim os pensamentos.

Pensamentos geram emoções




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