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Meditação para lidar com a ansiedade: a arte de deixar os pensamentos passarem

  • 18 de jul.
  • 3 min de leitura

Atualizado: 27 de ago.


Andrés De Nuccio
Descubra como a meditação para lidar com a ansiedade pode transformar sua relação com pensamentos agitados e trazer mais equilíbrio emocional.

A ansiedade não precisa ser combatida — ela pode ser escutada, durante a meditação


 Meditação para lidar com a ansiedade não é um remédio que promete eliminar os sintomas. Nem um mantra repetido para fugir dos pensamentos difíceis. Ao contrário do que muitos imaginam, meditar não é sobre controlar a mente. É sobre mudar a forma como nos relacionamos com ela. É uma delicada arte de escutar com mais profundidade, de respirar com mais presença, de permanecer mesmo quando o impulso interno pede fuga.


Vivemos cercados por estímulos — luzes, telas, prazos, cobranças. Mas o maior barulho raramente está do lado de fora. Ele ecoa por dentro. A ansiedade se manifesta como um excesso de futuro que o corpo tenta conter com urgência. Ela não é defeito, nem fraqueza. É sinal. Um pedido de presença vindo de um organismo saturado de antecipações.


E é justamente aí que a meditação começa a fazer sentido.


Ansiedade: um modo de funcionamento, não uma sentença


A ansiedade não é um inimigo interno. Ela é, muitas vezes, o resultado de anos de condicionamentos que nos ensinaram a correr antes de observar, a responder antes de compreender, a prever antes de sentir.


Quando nos sentamos em silêncio e voltamos a atenção ao corpo, à respiração, ao presente — não como técnica, mas como gesto de presença — iniciamos uma mudança sutil e profunda: saímos do modo automático e entramos no espaço de escolha. Aquele em que não precisamos seguir todo pensamento. Aquele em que podemos sentir sem ser arrastados. Onde é possível pausar antes de reagir.


É nesse espaço que a ansiedade começa a perder o poder de nos governar.


 O ponto não é parar de pensar. É deixar de lutar com os pensamentos.


 Um dos equívocos mais comuns sobre meditação é a ideia de que ela serve para “esvaziar a mente”. Isso não apenas é irreal — é contraproducente. Tentar parar os pensamentos à força tende a gerar ainda mais tensão. A mente não para porque queremos. Mas ela pode se acalmar quando paramos de brigar com ela.


Meditar com constância é como aprender a observar nuvens passando num céu vasto. Elas continuam a vir — mas já não nos pegam pelo braço. Aprendemos, pouco a pouco, a não embarcar em cada pensamento ansioso. A não acreditar em cada cenário catastrófico. A não reagir imediatamente a cada sensação de urgência.


Essa observação sem luta é o começo da liberdade emocional.


Por que a prática da meditação contínua, muda a relação como lidamos com a ansiedade


 A mente ansiosa se alimenta da velocidade e da dispersão. A meditação, quando bem orientada, oferece o contrário: ritmo e presença. Ela cria um lugar interno onde o corpo reaprende a respirar sem correria, onde o sistema nervoso encontra espaço para desacelerar.


Com a prática regular, não é só o momento da meditação que traz benefício. A transformação se revela nos pequenos intervalos do dia: na forma como respondemos a um imprevisto, no tempo entre o impulso e a ação, na capacidade de observar uma emoção sem reagir de imediato.


Essas mudanças não vêm de uma única sessão. Elas são fruto de um cultivo. Mas um cultivo acessível, realista e profundamente humano.


Meditar com profundidade é reorganizar, não anestesiar


A meditação não é um truque para apagar sensações incômodas. É um modo de aprender a senti-las sem ser destruído por elas. Quem se aproxima da prática esperando alívio rápido, pode se frustrar. Mas quem entra com humildade e constância, logo percebe: o que muda não é a emoção — é a relação com ela.


A ansiedade talvez nunca desapareça completamente. Mas com a prática certa, ela deixa de ser um monstro indomável e passa a ser apenas mais um fenômeno mental que vem… e vai.


Como as nuvens. Como os ventos. Como tudo o que é natural.


Se a sua mente é inquieta, a meditação não é algo a ser temido — é uma ferramenta feita exatamente para você. Não como fórmula mágica, mas como um caminho possível. Porque não é a ausência de ansiedade que define a liberdade. É a possibilidade de não ser arrastado por ela.


Andrés De Nuccio







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