Há algo que acontece na prática do Yoga que não cabe nos gráficos.
É o instante em que a mente silencia, mas não dorme.
Em que o corpo relaxa, mas não cai.
Em que a atenção se espalha pelo ser, como luz que preenche todos os cantos de uma casa.
O que se espalhou por aí muitas vezes não foi o yoga em si, mas uma versão pasteurizada ou
mística demais dele. Imagens idealizadas. Palavras vagas. Promessas infladas. Para quem tem os pés no chão e o coração cético, tudo isso pode parecer um convite à fuga — ou à ingenuidade.