Grande parte da espiritualidade tradicional fala de renúncia:
renunciar ao desejo, à identidade, à emoção, ao pensamento.
Mas há um equívoco grave quando se tenta aplicar essa lógica ao cotidiano.
Porque a renúncia monástica é feita em um contexto de recolhimento — onde a ausência de
estímulo favorece o esvaziamento interno.
Já o leigo vive cercado por estímulos.